terça-feira, 11 de maio de 2010

Disquete: o armazenamento do passado.

Por dentro do disquete

Os disquetes possuem a mesma estrutura de um disco rígido sendo todos periféricos de entrada e saida, tendo como diferenças o fato dos disquetes poderem ser removíveis e o fato dos disquetes serem compostos de um único disco magnético.
Os disquetes são divididos em pistas. Um conjunto de pistas concêntricas repartidas em intervalos regulares definem a superfície magnética do disco. As pistas são numeradas de 0 a n, sendo n o número total. A pista 0 é a mais externa.
Cada cilindro é dividido em um número constante de partes de mesmo tamanho, denominado setor. O nome destes depende do formato do disquete e são numerados de 1 até n, sendo n o número de setores por pista.
Cada setor possui o tamanho de 512 bytes. O setor (ou bloco) é a menor porção do disco que o computador consegue ler.
O disco magnético geralmente é dividido em duas faces, denominadas 0 e 1. Alguns leitores mais atuais, visto que os discos possuem essas duas faces, são equipados com duas cabeças de leitura/escrita, uma para cada face do disco.

Para se calcular a capacidade do disquete, pode-se usar a fórmula: Número de faces × número de pistas × números de setores/pista × 512 bytes/setor.
Problemas
As unidades de leitura geralmente possuem um botão que, se pressionado ejeta o disquete. A possibilidade de ejetar o disquete mecanicamente pode acarretar erros de leitura, ou até mesmo a perda de todos os dados contidos no disquete caso a ejeção seja feita durante um processo de leitura. Uma exceção a isso é constituído pelas unidades de leitura dos computadores Macintosh, nos quais a ejeção do disco é comandada pelo sistema operacional e realizada através de um motor interno.

Um outro problema é referente à sua vida útil. Os disquetes possuem vida útil que varia de 5 a 6 anos (pouco, se for comparado ao CD, que dura 20 anos). Disquetes mais velhos e com muito uso, começam a desprender fragmentos do disco magnético interno, sendo que alguns desses fragmentos podem grudar nas cabeças de leitura, dificultando muito a leitura/escrita de outros disquetes. Para essa situação, é recomendável utilizar um "disquete" especial para limpeza, em que no lugar do disco magnético fica localizado um tecido para limpeza.

O disquete já foi considerado um dispositivo com grande capacidade de armazenamento, especialmente devido ao pequeno tamanho dos arquivos. Atualmente, devido ao tamanho cada vez maior dos arquivos e, devido à existência de mídias de armazenamento não-voláteis de maior capacidade, como Zip Disks, cartões de memória (memory sticks, cartões MMC, cartões SD, ...), Flash Drives USB (muitas vezes em formato de chaveiro), CD-R, CD-RW, DVD gravável e regravável; além de existir outras maneiras de guardar arquivos, como armazenamento distribuído e/ou Compartilhamento de arquivos em redes locais, e-mail e disco virtual, o disquete se tornou um utilitário obsoleto. Muitos fabricantes de computadores dão como certa a "morte" dos disquetes e que os computadores do futuro não terão mais drives de disquetes. O maior problema em relação aos disquetes é justamente o problema do disquete velho : o disquete possui uma "vida útil" de 5 anos. Após esse prazo, a sua camada magnética começa a se danificar e aí pode haver perda de dados. O pior dessa situação é que a camada magnética começa a realmente se descolar da camada plástica do disquete, sujando as cabeças de leitura/gravação. Para resolver esse problema, basta limparmos as cabeças de leitura e gravação da unidade de disquete com um disco de feltro especial. Em geral esse disco vem junto com um vidrinho contendo álcool isopropílico que é usado na limpeza.

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