segunda-feira, 29 de março de 2010

Armazenamento de Informações



O modo mais clássico de armazenamento de informação é através da palavra escrita, impressa. O acesso à informação estocada dessa forma é lento, difícil, e de pouco rendimento. Para todas as etapas da manipulação da informação é necessária a presença do ser humano, e suas limitações na capacidade de aquisição de dados e processamento de grande volume constituem o principal gargalo do processo. Esse mecanismo é especialmente inconveniente para armazenamento de informação dinâmica, de atualização constante. Um exemplo pitoresco ocorre na prática legislativa brasileira: é comum encerrar diplomas legais com a expressão ``revogam-se as disposições em contrário''. Entretanto, é praticamente impossível saber quais disposições foram revogadas, e, para uma dada lei, é difícil saber se não foi suplantada por uma lei posterior. A dificuldade está em consultar e interpretar o grande número de textos legais.

Com o advento da computação surgiram meios bem mais eficientes de se armazenar informação, com vistas a uma recuperação expedita e posterior transformação. Os discos magnéticos são no momento o meio mais utilizado para combinar grande capacidade e alta velocidade de acesso. Já é viável para uma empresa média ter em um escritório uma capacidade de estocar o equivalente a uma biblioteca de porte razoável.

O crescimento da capacidade dos discos é um exemplo de processo exponencial, a ser delineado mais adiante. Assim, enquanto que na década de 70 o megabyte (MB) era uma unidade cara até para empresas e de uso raro, o início dos anos 80 colocou 5 MB na mesa do indivíduo, em discos que simultaneamente foram barateando e aumentando de capacidade. Atualmente, discos de 1 gigabyte são acessórios baratos de micro-computadores, e já se comercializam competitivamente capacidades de terabytes (aproximadamente 1 milhão de megabytes)

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